Traumas Emocionais de Infância, de Abandono, Rejeição, outros
Muitos dos desafios que enfrentamos na vida adulta têm raízes profundas em traumas de infância, experiências que marcaram nossa forma de sentir, reagir e nos relacionar. Quando uma criança vivencia situações que ultrapassam sua capacidade de compreensão ou acolhimento — como falta de suporte emocional, crítica constante ou negligência — forma-se um trauma emocional que permanece ativo no inconsciente, influenciando pensamentos e comportamentos mesmo décadas depois.
Entre os mais comuns estão o trauma de rejeição e o trauma de abandono, que afetam diretamente a maneira como construímos vínculos e interpretamos o mundo ao nosso redor. A criança que se sentiu rejeitada cresce com medo de não ser suficiente; a que vivenciou abandono aprende a esperar que as pessoas sempre partam. Esses traumas moldam crenças internas poderosas, como “eu não mereço amor” ou “preciso me esforçar para ser visto”, que se repetem silenciosamente nas relações adultas.
Reconhecer essas feridas é um passo essencial para a cura. Quando entendemos que nossas reações atuais são ecos de dores antigas — e não falhas pessoais — abrimos espaço para desenvolver novas formas de se relacionar com nós mesmos e com o outro. A jornada de transformação começa ao olhar com gentileza para as partes de nós que ainda carregam esses medos e oferecer a elas o acolhimento que faltou no passado.